A Organização da Juventude Esperantista Brasileira (BEJO) é o departamento jovem da Liga Brasileira de Esperanto desde 2006 e departamento brasileiro da Organização Mundial da Juventude Esperantista desde 1968. Funciona como a organização que representa a juventude e suas ações nacionais de incentivo à prática e divulgação do Esperanto.
Estatutariamente, a organização tem como missão divulgar e fomentar o aprendizado da língua Esperanto, especialmente entre a juventude; conscientizar a sociedade brasileira, principalmente em fóruns de discussões jovens, acerca dos problemas linguísticos vigentes no mundo e da importância do Esperanto na resolução destes problemas; promover, entre seus associados e simpatizantes, atividades sociais, esportivas, recreativas e culturais, entre elas o Congresso da Juventude Esperantista Brasileira; manter intercâmbio com entidades – esperantistas ou não – no Brasil e no estrangeiro; e incentivar a criação de núcleos e grupos essencialmente jovens nos mais diversos espaços geográficos brasileiros, funcionando como uma rede.
Além dos congressos, palestras, iniciativas educacionais e eventos de integração, a BEJO também está à frente dos programas de financiamento de jovens brasileiros em projetos internacionais, como o Estude Poznań, com subvenção, através das doações para os fundos da organização, da ida de jovens esperantistas para cursos de interlinguística voltados para a língua internacional na Universidade Polonesa (UAM); o Concurso Lucas Barbosa, um concurso de intercâmbio cultural que leva, periodicamente, um jovem brasileiro para a Europa; o Concurso Paulo Silas, que premia jovens escritores na prosa e na poesia; além do Projeto Kontakto Brasil, junto da Rotaract MDIO Brasil, que ensina Esperanto para principiantes.
História
Já em 1964, os esperantistas Alfredo Ênio Duarte, Francisco Wechsler, Jair Salles, Paulo Sérgio Viana e Aloísio Sartorato costumavam se reunir na sede da Liga Brasileira de Esperanto e da Cooperativa Cultural de Esperantistas, ambas à época no Rio de Janeiro. Nasceu, a partir daí, a ideia de criar uma organização para a juventude. Ao mesmo tempo, em Fortaleza, floresceu a mesma ideia entre os esperantistas Carlos Lima Melo, Francisco Barbosa, César de Oliveira Barros Leal e outros. Os dois grupos resolveram discutir a ideia no 19º Congresso Brasileiro de Esperanto, a acontecer no Rio de Janeiro logo em seguida. Em outubro de 1965, eles se encontraram durante o congresso e decidiram que, antes de fundar uma juventude nacional, deveriam organizar grupos locais.
Surgiram as duas primeiras organizações jovens: a Juventude Esperantista Guanabara e a Juventude Esperantista Cearense. As duas organizações emitiam periodicamente os boletins Meteoro e Verda Maro, tendo funcionado por apenas dois anos para, por fim, se unificarem nacionalmente, durante o II Seminário de Esperanto da Cooperativa Cultural de Esperantistas em Santos Dumont, Minas Gerais. A fundação provisória da organização ficou conhecida após a emissão da Declaração de Santos Dumont, publicada no então novo boletim Impulso.
No ano de 1968, após elaboração do primeiro estatuto, a BEJO teve, por fim, sua primeira diretoria, composta por Francisco Stefano Wechsler (presidente), Roberto Passos Nogueira (vice-presidente do norte-nordeste), Wilson Ferreira Martins (vice-presidente do sul), Umberto Ferreira (vice-presidente do centro-oeste), Paulo Sérgio Viana (secretário-geral) e Aloísio Sartorato (tesoureiro).
Diretoria Executiva
Presidente: Miguel Bento (RS)
Vice-Presidente: Raissa Lizieri (PR)
Secretário de Documentos: Igor Almeida (PE)
Secretário de Organizações: Matheus Gamito (RJ)
Secretário de Membresia: Lucca Lanzi (SP)
Diretora Financeira: Daniely Silva (SP)
Tesoureira: Helena Ávila (SP)
Conselho Fiscal
1º Conselheiro Fiscal: Eduardo Garcia (RS)
2º Conselheiro Fiscal: Guilherme Campos (RN)
3ª Conselheira Fiscal: Lídia dos Anjos (DF)
Suplente do Conselho Fiscal: Lucas Tranquilino (PB)